Jornal escolar não é jornalismo

A Comcultura.org.br divulgou um newsletter com o título "Jornal escolar não é jornalismo" para falar sobre os projetos que desenvolve em parceria com escolas, visando o protagonismo dos adolescentes e jovens.
Diz a nota:
"Os nossos jornais não são imitações nem substitutos de jornais adultos. São uma produção original que tem a partir de agora as suas normas e as suas leis, que tem, é certo, as suas imperfeições, mas que apresenta também a vantagem histórica de abrir uma nova via de conhecimento da criança e de prática pedagógica de que o futuro mostrará a fecundidade (Célestin Freinet, O Jornal Escolar, 1967).
Contrariamente ao que a própria expressão poderia indicar, Jornal Escolar não é jornalismo. Nossas escolas não são escolas de jornalismo. Propomo-nos acolher, incentivar e alimentar a expressão de crianças e adolescentes, através de processos de aprender fazendo que permitam a aquisição de competências leitoras e escritoras, de cooperação, criticidade e participação social.
Qualquer gênero textual permite realizar esses objetivos, se houver estratégias adequadas do professor. Limitado aos gêneros jornalísticos, o jornal fica engessado e mesmo empobrecido – sobretudo se toma feição de boletim institucional da escola.
Ao contrário, se libertamos as forças da criatividade, o jornal escolar se apresentará como um patchwork de textos, cuja graça está na diversidade e na autenticidade das produções dos alunos. Acrósticos, jogos matemáticos, poemas, desenhos, fotografias, relatos, bilhetes, cartas, textos informativos. Tudo cabe no jornal escolar!"
 Fonte: CCA/ECA/USP

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